Cachoeira reduz analfabetismo, mas taxa ainda supera média do RS

Município caiu de 7,72% para 4,79% entre os Censos de 2010 e 2022, segundo o IBGE, no ranking do analfabetismo
Cachoeira do Sul registrou queda na taxa de analfabetismo entre os moradores com 15 anos ou mais, conforme apontam os dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE em 2025. O índice caiu de 7,72% em 2010 para 4,79% em 2022 — uma redução de quase três pontos percentuais em 12 anos.
Apesar da melhora, o município segue acima da média do Rio Grande do Sul, que registrou 3,1% de pessoas que não sabem ler e escrever. Ainda assim, a taxa local é inferior à média nacional, que ficou em 7% no mesmo período. No comparativo estadual, o Rio Grande do Sul teve o terceiro menor índice de analfabetismo do país, ficando atrás apenas de Santa Catarina (2,7%) e do Distrito Federal (2,8%).
ALFABETIZAÇÃO
Com os dados de 2022, Cachoeira do Sul ocupa agora a 288ª posição entre os 495 municípios gaúchos, superando 16 cidades em relação ao ranking do Censo de 2010, quando estava na 304ª colocação. Já no cenário nacional, o município aparece com a 1.080ª melhor taxa de alfabetização entre os 5.070 municípios brasileiros.
TOP 10
As menores taxas de analfabetismo no RS
1º Westfália - 1,05%
2º Bom Princípio - 1,28%
3º São Vendelino - 1,33%
4º Salvador das Missões - 1,34%
5º Feliz - 1,36%
6º Teutônia - 1,37%
6º Dois Irmãos - 1,37%
8º Nova Petrópolis - 1,38%
8º Monte Belo do Sul - 1,38%
10º Lagoa dos Três Cantos - 1,39%
PONTO FUTURO
O Plano Nacional de Educação tinha como meta chegar ao ano de 2024 com uma taxa zero de analfabetismo no Brasil. Não vai conseguir, mas vem avançando ao longo dos anos. O maior contingente está na faixa dos 60 anos, pessoas que não tiveram contato com a expansão da escola pública dos últimos 30 anos. A questão maior hoje são os próximos degraus, começando pelos analfabetos rudimentares. Conseguem ler e escrever, mas apenas bilhetes e pequenas frases. Chega a 21% da população, segundo o Plano Nacional de Educação, e não entram na conta dos analfabetos, apesar da pequena diferença técnica.